5 de agosto de 2009

Stênio Andrade

Fale com classe aristocrática

Não tem aqueles momentos que estamos sem paciência e queremos falar umas poucas e boas pra uma pessoa? Você até pode perder a paciência, mas perca com classe, com classe aristocrática. Aí vai umas dicas para você:

“Prosopopéia flácida para acalentar bovinos”
(Conversa mole pra boi dormir)

“Romper a fisionomia”
(Quebrar a cara)

“Creditar ao primata”
(Pagar o mico)

“Dar carga à bolsa escrotal”
(Encher o saco)

“Impulsionar bruscamente a extremidade o membro inferior contra a região glútea de alguém”
(Dar um pé na bunda)

“Derrubar com a extremidade do membro inferior o suporte central de uma das unidades de acampamento”
(Chutar o pau da barraca)

“Deglutir o batráquio”
(Engolir o sapo)

“Colocar o prolongamento caudal em meio aos membros inferiores”
(Meter o rabo entre as pernas)

“Derrubar com mortais intenções”
(Cair matando)

“Aplicar a contravenção do Sr. João, deficiente físico de um dos membros superiores”
(Dar uma de João sem braço)

“Sequer considerar a utilização de um longo pedaço de madeira”
(Nem a pau)

“Sequer considerar a possibilidade da fêmea bovina expirar fortes contrações laringo-bucais”
(Nem que a vaca tussa)

“Derramar água pelo chão através do tombamento violento e premeditado de seu recipiente”
(Chutar o balde)

“Retirar o filhote de eqüino da perturbação pluviométrica”
(Tirar o cavalinho da chuva)

“Alongar as tíbias”
(Esticar as canelas)

“A ruminante bovina deslocou-se para terreno sáfaro e alagadiço”
(A vaca foi pro brejo)

“Colóquio soporífero para gado bovino repousar”
(História pra boi dormir)

“Sugiro veementemente a Vossa Excelentíssima que procure receber contribuições inusitadas na cavidade retal”
(Vá tomar no cu)

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