29 de outubro de 2009

Stênio Andrade

Pote de Vaselina

Um homem com cara de mau elemento entra numa farmácia e vai logo pedindo:
— Eu quero um pote de vaselina.
O farmacêutico vai ao depósito, traz um frasco e entrega ao cliente.
O cara abre o pote, cheira, sente a textura e reclama:
— Mas que porcaria é essa? Essa vaselina é fedorenta e muito seca! Você não tem uma vaselina de melhor qualidade, não?
O farmacêutico retorna ao depósito e volta com outra marca de vaselina na mão, dizendo:
— Essa aqui é um pouco mais cara, mas é da boa!
O cara faz o mesmo ritual: Abre o pote, cheira, sente a textura
E ainda reclama:
— Olha só, meu camarada, essa aqui até tem um cheiro um pouco mais agradável, mas é muito pouco oleosa... Eu quero a melhor vaselina que você tiver, entendeu?
O farmacêutico volta ao depósito e traz uma nova embalagem:
— Essa é a melhor que existe! Só que vou avisando... Prepare o bolso, pois essa custa R$ 120 o pote. É Importada da Inglaterra!
O cara bate a mão no balcão e grita:
— Dane-se o preço! Eu pedi uma vaselina de primeira linha!
O homem cheira o pote, experimenta a viscosidade com os dedos e aprova.
— Agora sim... Essa cheira bem. E olha essa textura, ótima, vou levar!
Ele paga os R$ 120 e se manda todo sorridente.
Um velhinho que esperava sua vez de ser atendido e assistiu à discussão entre os dois, diz, sem pestanejar:
— Esse cara é bicha!
O farmacêutico retruca:
— Que é isso meu senhor, o homem com aquela cara de mau, veio aqui e comprou uma vaselina da boa... Ele quer é impressionar algum mulherão!
O velho, mostrando, toda sua experiência adquirida ao longo dos anos, rebate com um tom de filósofo:
— Não, meu filho... Ninguém toma tanto cuidado assim com o cu dos outros!

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