13 de novembro de 2009

Stênio Andrade

A Hora de Decisão


O final do ano está chegando e os vestibulares se aproximam. Aulas extras, provas, simulados e plantões estão entre as atividades de jovens que buscam entrar no Ensino Superior nas instituições desejadas.
Mas, apesar de universidades brasileiras já terem definido as datas das provas, a insegurança sobre qual carreira seguir atinge jovens do país todo.

Aquela pergunta clássica: “O que você vai ser quando crescer?” ou “Qual faculdade você pretende fazer?” se torna mais complexa e é apontada como motivo de preocupação entre adolescentes, acentuado também pela disputa por uma vaga.

Neste ano, o vestibular da Fuvest (Fundação Universitária para o Vestibular), que dá acesso à Universidade de São Paulo (USP), por exemplo, tem 128.144 candidatos. O exame será realizado no dia 22 de novembro.

De acordo com a psicóloga e mestre em Educação Especial pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Raquel Martins Sartori, a insegurança nesta fase da vida é comum. “Na adolescência, os jovens começam a ter maior contato com a realidade de cada profissão, que envolve suas dificuldades e prazeres. Dúvidas relacionadas aos seus ganhos, ao tempo de faculdade, à concorrência no vestibular, podem levá-los a um processo de ansiedade, por ser, muitas vezes, a primeira decisão com implicações para a vida futura”.

Uma saída alternativa é a orientação vocacional. Teste, geralmente sob forma de questionário que busca identificar habilidades pessoais indicado para àqueles que ainda se questionam em relação ao
futuro profissional.

Para os especialistas em neurociência, o reconhecimento de habilidades deve ser estimulado logo nos primeiros anos de vida. A psicóloga diz acreditar que “quanto mais cedo o jovem for exposto a situações de escolha, principalmente, em relação às pequenas decisões, maior será a sua segurança no futuro”.

A participação da família é apontada como um fator positivo. A orientação de pais nos processos de escolha e no alerta para os riscos e benefícios de cada ação de seus filhos leva o individuo a optar por alternativas que acarretam em uma maior segurança na adolescência e na fase adulta.

Construção de Habilidades

Estratégias de incentivo a atividades racionais beneficiam a criação de habilidades e comportamentos que refletem no indivíduo em diferentes fases da vida. Do nascimento até os 10 anos, exercícios que estimulam a formação vocálica da criança são indicados. O estudo de línguas entre 4 e 10 anos é quatro vezes mais proveitoso do que em idades mais avançadas.

De 2 até os 10 anos, ocorre o desenvolvimento do raciocínio lógico utilizado em disciplinas escolares como matemática e geometria. A música é uma boa opção. Crianças na fase entre 5 e 10 anos exercitam a percepção espacial, na qual é desenvolvido o sentido de direção e o aprimoramento da coordenação motora e da percepção no espaço. A prática de exercícios físicos está entre as melhores opções nesta faixa etária.
Do nascimento até a puberdade é o período ideal para adquirir o controle emocional, capaz de influenciar na autoconfiança, no enfrentamento de frustrações e na independência. Brincadeiras entre pais e filhos é uma opção. (Colaborou Victor Grieger)

1 Comentários:

  1. E ai cara, eu sigo algumas dicas suas. Espero que passe na faculdade esse ano! Tamo aew!!!

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