A palavra afta vem do latim aphthas, e é uma espécie de úlcera (não tão grave) que aparece na mucosa bucal, principalmente na língua, nos lábios e nas bochechas. Na gengiva e no palato (o famoso céu da boca) já é mais díficil a afta dar as caras!
Cerca de 20% da população sofre com esse mal que, ao contrário do que muita gente pensa, não é uma doença infecciosa. “Tá, e o que significa isso?”. Isso quer dizer que ela não é contagiosa.
“Ué, mas se ela não é contagiosa, como se pega afta?”. Alguns especialistas dizem que pode ser de família, ou seja, filhos de pais que desenvolvem afta têm mais chances de sofrerem com a afta também…
Os tipos de afta
Se você adora um abacaxi, cuidado! Alimentos ácidos costumam causar afta (dependendo de cada pessoa, é claro!). Mas não é só isso, não! Distúrbios gastrointestinais, como diarréia e má digestão, e até estresse emocional podem contribuir para a aparição das malvadas…
Quase ninguém sabe disso, mas as aftas não são todas iguais… Os especialistas conhecem três tipos, sendo a mais comum chamada de minor; as outras duas são mais raras: uma delas é a herpetiforme que apresenta um grande número de “bolinhas” redondas que ficam agrupadas e permanecem em nossa boca por cerca de 10 dias.
O terceiro tipo é, sem dúvida alguma, o mais terrível de todos: a afta major. E só pelo nome já dá para sentir o estrago que esse tipo de afta causa, né? A afta major consegue formar uma ferida maior (com mais de 1 cm de diâmetro!) e mais profunda. Além disso, ela dói pra chuchu e é dificílima de ser tratada, resistindo durante semanas e, às vezes, até por meses.
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