9 de julho de 2011

Stênio Andrade

Prometo que...

18 de Outubro - Dia do Médico
“Prometo que, ao exercer a arte de curar, mostrar-me-ei sempre fiel aos preceitos da honestidade, da caridade e da ciência”.

O trecho acima, extraído do juramento de Hipócrates, sintetiza bem o espírito daqueles que dedicam sua vida a cuidar do próximo.
A figura do médico sempre instigou respeito, autoridade e benevolência. Não é à toa que muitos pais até hoje sonham que seus filhos estudem e vistam o jaleco branco. Essenciais para o bom funcionamento da sociedade, esses profissionais cumprem, acima de tudo, o dever de tratar, curar e ajudar seus pacientes.
Mais presente na vida das pessoas do que no passado, as atividades medicinais ultrapassam as barreiras curativas e agem também de forma preventiva – cuidando de questões como vacinas e outros pontos que contribuem diretamente para a melhor qualidade de vida da população.
Entre as muitas especializações, pode-se destacar as já clássicas como a cardiologia, a ortopedia, a pediatria, a neurologia e a ginecologia e também outras menos comuns mas igualmente importantes como a geriatria, a urologia e tantas outras.


Eu juro, por Apolo, médico, por Esculápio, Higéia e Panacéia, e tomo por testemunhas todos os deuses e todas as deusas, cumprir, segundo meu poder e minha razão, a promessa que se segue: estimar, tanto quanto a meus pais, aquele que me ensinou esta arte; fazer vida comum e, se necessário for, com ele partilhar meus bens; ter seus filhos por meus próprios irmãos; ensinar-lhes esta arte, se eles tiverem necessidade de aprendê-la, sem remuneração e nem compromisso escrito; fazer participar dos preceitos, das lições e de todo o resto do ensino, meus filhos, os de meu mestre e os discípulos inscritos segundo os regulamentos da profissão, porém, só a estes.
Aplicarei os regimes para o bem do doente segundo o meu poder e entendimento, nunca para causar dano ou mal a alguém. A ninguém darei por comprazer, nem remédio mortal nem um conselho que induza a perda. Do mesmo modo não darei a nenhuma mulher uma substância abortiva.
Conservarei imaculada minha vida e minha arte.
Não praticarei a talha, mesmo sobre um calculoso confirmado; deixarei essa operação aos práticos que disso cuidam.
Em toda a casa, aí entrarei para o bem dos doentes, mantendo-me longe de todo o dano voluntário e de toda a sedução sobretudo longe dos prazeres do amor, com as mulheres ou com os homens livres ou escravizados.
Àquilo que no exercício ou fora do exercício da profissão e no convívio da sociedade, eu tiver visto ou ouvido, que não seja preciso divulgar, eu conservarei inteiramente secreto.
Se eu cumprir este juramento com fidelidade, que me seja dado gozar felizmente da vida e da minha profissão, honrado para sempre entre os homens; se eu dele me afastar ou infringir, o contrário aconteça.

Hipócrates

0 Comentários:

Postar um comentário