16 de abril de 2012

Stênio Andrade

A religiosidade do 'homem'

Existe sempre, em cada um de nós uma religiosidade, mesmo em quem se considera ateu. É uma questão humanitária, que se desvenda em aspéctos tão inerentes como acordar todos os dias com a certeza de que vamos encontrar o mundo igual ao que deixamos no dia anterior. Apesar de que nada nos garante que assim seja, senão a crença e a fé.
Lançar um veleiro sem guia ao mar, sem algo para nortear sua rota, ele irá seguir desnorteado, e cairá nas tenebrosas trevas ao cair da noite. Pois o mesmo sucederia ao mundo se este não tivesse religião à nortear sua vida.
Sem a religiosidade não há como estabelecer entre nações o respeito que cada um deve ter para com o outro e para si próprio. Como colocar no homemm este ser perverso sentimentos de carinho, estima, proteção e amparo?
A religião é o arado que implanta no coração humano fundos sulcos, é o cultivador que semeia as sementes da generosidade, do amor, das dedicações.
Há, portanto, a necessidade da religiosidade, de crenças neste mundo denso de pecados. A ciência livra-nos do medo, da incerteza, mas a fé e a religiosidade nos ampara, e é ela quem nos livra do desespero e nos da esperança. Por mais inepto que seja o ser humano tende a confessar a necessidade de uma religiosidade, seja ela qual for.


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Stênio Andrade
Enviado via iPad 2

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