15 de outubro de 2012

Stênio Andrade

Cold morning; Empty space

Hoje quando me despertei me deparei com uma manhã fria e chuvosa, o dia estava escuro, um tom de cinza meio azulado, me senti em Londres, mas me parecia faltar algo.


Me levanto, tomo um banho quente, faço um chá, pego o pão e a geléia e vou comer na cama ainda quente, mas ainda me parece faltar algo.

Ao ligar a tevê em um canal aleatório passa um filme que não me é estranho, vivo um déjà-vu da minha vida.

Sinto falta de algo mas continuo sem saber o que é. Minha vida parece nomal, tem ração e água pro cachorro, as contas são pagas em dia e a internet é rápida o suficiente pra não ter que esperar um vídeo carregar no youtube, parece não faltar nada mas aquele vazio continua no ar.

Parece que acprdei de um desses filmes que fazem lavagem crebral na pessoa e a únoca coisa que ela lembra são alguns flashes do passado.

Enfim, no fim da tarde me vem outro flash do qual me faz lembrar do que se trata tal vazio, é você, você que estava comigo até ontem e se foi hoje antes que eu acordasse me deixando apenas a saudade.

Na verdade você se foi já faz um tempo mas seu cheiro que vc deixou na minha cama é tão recente que nem parece que passou tanto tempo.

Era falta do seu afago que eu sentia, falta de estar deitado com você na cama quentinha, ou de fazer loucura no meionda chuva fria, falta de bagunçar seu cabelo e você brugar comigo dizendo que uma dama não pode ficar descabelada.

Quando descobri o que faltava, e descobri que o nome era saudade, procurei por saudade no dicionário ela tinha seu nome como definição.

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Stênio Andrade

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