23 de maio de 2013

Stênio Andrade

Sobre apertos e paredes


Olhos cerrados

É inevitável, inconsciente.

A escuridão tomou conta desse quarto

Cobertos por penumbra a única coisa que nos resta é o cheiro do sexo

Destruídos

Estendo a mão para agarrar meu como de whisky a beira da cama enquanto você, toda despida se levanta para buscar o cigarro que deve estar jogado em algum lugar sob nossas roupas

Caminhas leve como uma pluma

Clichê!

Dez minutos se passam

Lá estamos, outra vez, jogando um ao contra outro a parede

Mordiscos

Beijos

Apertos

Sexo

Logo, molhados.

0 Comentários:

Postar um comentário